Chefes e seus egos. Existe assunto mais comentado do que
este nos cafés das organizações?
Em alguma medida todos nós gostamos de satisfazer as
vontades do nosso ego, mas quando um profissional ocupa uma cadeira de
liderança esta satisfação pode custar caro para sua equipe, sua organização e –
no final das contas – para ele mesmo.
A não correta administração do próprio ego pode levar o
chefe a se tornar Maldoso ou Bonzinho.
Um Chefe Maldoso não deve ser confundido com exigente. Mais
do que características a serem listadas, um
Chefe Maldoso é um chefe temido. Os
resultados são obtidos por meio do receio que seu time possui em desapontá-lo,
pois se isto acontecer os efeitos colaterais poderão ir desde gritos e
perseguições até desligamentos injustos. Muitas vezes eles permanecem nas
estruturas corporativas porque por meio de suas ações – nem sempre populares e
admiráveis – trazem ótimos resultados.
O Chefe Bonzinho pode ser tão maléfico para a organização e
para o time quanto o Maldoso, mas muitas vezes é mais difícil identificá-lo.
São chefes ultra-protetores de seus times (ou de pessoas por eles eleitas) e se
satisfazem com a fama de serem para todos um “ombro amigo” nas horas difíceis;
mas dificilmente ajudam as pessoas a crescerem e se desenvolverem, mantendo
assim seu status de Chefe ou de quem tem a tarefa de “proteção” que na verdade
não passa de uma centralização de poder.
Não se engane, um bom profissional não vive só de críticas
desmedidas ou de bajulações intermináveis. O bom chefe não é nem Maldoso nem
Bonzinho, ele é Justo.
O Chefe Justo é aquele que nem te bajula e nem te critica
sempre, mas faz um pouco dos dois nos momentos certos. Suas críticas levarão
você a novos patamares de performance, ajudando no seu desenvolvimento. Seus
elogios lhe servirão de estímulo nas horas difíceis onde é necessário um “ombro
amigo”.
Chefes Justos são os mais lembrados pelos executivos como
aqueles que tecnicamente ou comportamentalmente, mais os ajudaram a alcançar um
novo patamar de performance.
Quer ser um bom chefe? Um bom caminho pode ser conhecer a
Teoria da Gestão Agridoce da Professora Betania Tanure.
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