domingo, 24 de junho de 2012

Trabalho pesado em um ambiente leve ou trabalho leve em um ambiente pesado?


As empresas têm se mostrado mais preocupadas em proporcionar aos seus colaboradores um ambiente de trabalho que os ajude a realizar suas tarefas de maneira mais prazerosa.

Em enquete descompromissada, lançada em redes sociais da internet, invocamos a seguinte questão: "O que você prefere: trabalho pesado em um ambiente leve ou trabalho leve em um ambiente pesado?". Bem-humoradas e previsíveis reações à parte (como "prefiro não trabalhar"), a esmagadora maioria respondeu que prefere trabalhar pesado em um ambiente leve. O trabalho pesado, pela subjetividade da questão, pode ter vários significados. Mas, seja na execução de trabalhos braçais ou mentais extenuantes, o motivador desejado, além da remuneração justa, é o ambiente leve.

A criação de um ambiente de trabalho prazeroso já é realidade em empresas que lidam com a criatividade, a inovação e a vanguarda. E tem sido também o objetivo de organizações que perceberam que não é preciso descer do salto da formalidade para construir um ambiente de melhor integração e confiança, que não é preciso ser chato para ser sério.

Ao mesmo passo em que se investe em tecnologia, em design de ambientes, em processos de produção e sistemas de informação, o principal fator de sucesso continua sendo as pessoas que fazem isso tudo girar. Modelos da velha economia, em que a produtividade era extraída não só do esgotamento físico e mental, mas também do moral e espiritual de seus colaboradores vão, aos poucos, sendo evitadas pelas novas gerações, que buscam, além de salário, a máxima aproximação dos seus valores pessoais aos valores da empresa. Ser evitada pelas novas gerações significa, em um curto prazo, transformar-se em uma empresa velha. E em médio-longo prazo, simplesmente evaporar para o mercado, como tantas já o tem feito.

Logo, ao invés de terrorismo, as organizações precisam buscar uma conversa franca, focada em problemas, não em pessoas. Ao invés da fofoca, é preciso estabelecer canais transparentes – e rápidos – de comunicação, que fragilizem estruturas informais como a "rádio-peão". Ao invés da competição individual e do vale-tudo em busca de resultados, deve-se buscar a integração entre profissionais e equipes, com foco na co-criação de novas e melhores soluções.

Soluções assim encontram solo consistente para o primeiro passo através de programas comportamentais de treinamento e desenvolvimento, que estimulem a vivência de competências fundamentais, focadas na transformação ou no refinamento que suas equipes precisam para se tornarem equipes vencedoras.


Fonte:
 Dicas Profissionais
21/06/2012

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