terça-feira, 29 de novembro de 2011

7 dicas para fazer uma auto-análise do seu trabalho


Além do feedback dos supervisores, os profissionais devem refletir e observar seu desempenho por conta própria.

É essencial fazer um trabalho bem feito para se destacar e progredir na carreira. Nesse caminho, os superiores são fundamentais para dar o famoso feedback, permitindo que o profissional ajuste alguns pontos da sua atuação. Porém, se a idéia é analisar seu trabalho, que tal praticar a auto-avaliação?

Ouvir o que o chefe tem a dizer é indispensável na trajetória profissional, no entanto, é possível também ajustar alguns pontos por meio de uma análise própria. Com a ajuda de especialistas, a equipe “InfoMoney” elaborou algumas dicas para a realização de uma auto-análise eficiente:

1. Reflexão: De acordo com a “master coach” Marilia Targinao, o primeiro passo para uma auto-avaliação é refletir. Nessa reflexão, deve-se tentar identificar os pontos fracos, os fortes, as oportunidades e as limitações ou ameaças do profissional. Outra orientação nesse processo de reflexão é observar os valores e a cultura da empresa. Só sabendo como a empresa ‘pensa’ é que o profissional poderá avaliar se está atuando de forma coerente ou não.

2. Observe seu trabalho: Depois de listar todos os elementos citados no passo anterior, a recomendação é observar seu trabalho. Na prática, se o profissional identifica a comunicação como uma das competências mais importantes para o seu trabalho, ele deve prestar atenção como se comunica. Numa reunião, por exemplo, analise como é sua comunicação, ou seja, como fala e o que fala. Só com esses dados em mãos será possível partir para a análise, ou seja, tentar entender os pontos positivos e os negativos da sua comunicação e pensar como poderia ter feito diferente.

3. Busque a avaliação dos pares: A avaliação do trabalho não deve se limitar àquela realizada pelo chefe. A consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Sueli Duarte, sugere que os profissionais peçam um feedback de mais pessoas. Sueli recomenda a elaboração de um questionário de avaliação. Deve-se selecionar as competências mais importantes para o seu trabalho e inserir nesse documento. Depois de elaborado, peça para que seus pares e demais membros da equipe responda-o. É importante deixar claro para aqueles que vão avaliá-lo que sua intenção é melhorar sua performance.

“Crie um ambiente de confiança”, sugere Sueli. A intenção aqui é evitar que as pessoas se sintam inibidas a pontuar os pontos negativos.

4. Teste : Alguns testes são úteis para identificar o perfil profissional do trabalhador. Assim, tendo um conhecimento melhor de suas próprias características, será mais fácil elaborar um plano de ação. Sueli sugere o MBTI, um dos testes que ajudam a conhecer o perfil profissional. Apesar desse teste não dizer nada sobre a performance, é interessante para entender melhor seu perfil e poder ajustar seu plano de ação.

“O profissional reponde uma série de perguntas, e o resultado mostra qual seu tipo de liderança, seu tipo de comunicação, as possíveis interferências, onde ele deposita energia, se ele é emocional ou racional, entre outros”, explica.

5. Capacidade de entrega: Alguns sinais podem mostrar se o trabalho está sendo bem desempenhado ou não. Se o chefe requisita algumas demandas que não são entregues no prazo, é fácil perceber que o trabalho não anda bem. Por outro lado, se o profissional recebe tarefas além das cotidianas, é um sinal de que seu trabalho está sendo bem recebido e seu chefe confia em sua capacidade de entrega. Analisar se suas metas estão sendo atingidas é outro importante indicador de desempenho.

6. Seu conhecimento está sendo solicitado?  Segundo o professor do curso de Recursos Humanos da Veris IBTA e headhunter, Cristiano Rosa, uma análise que ajuda o profissional a avaliar como está o seu trabalho é “ver até que ponto ele está sendo referência para a tomada de alguma decisão”. Na prática, participar de reuniões ou de novos projetos, por exemplo, mostra que está fazendo um bom trabalho e a empresa está solicitando seu conhecimento.

7. Networking e interação: Rosa ainda lembra que ter uma agenda repleta de contatos não é suficiente. É preciso interagir. Assim, na auto-análise, veja com qual freqüência as pessoas estão requisitando algo de você. Isso demonstra sua importância e referência. O mercado também pode dar sinais de que seu trabalho está sendo bem feito, à medida que oportunidades aparecem sem que você esteja procurando.

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